Oi pessoal.
Ando sumida, eu sei. Estou postando menos que gostaria, perdoem-me, mas
é por causa da correria do dia a dia. (Ufa!)
Muita paz...
Felizes...
Entramos em sintonia de verdade.
Hoje cedo discuti com uma amiga, o que me deixou muito chateada. Ela acha
que estou na defensiva quando conversamos, e eu acho que ela está com olhos de
julgamento. Quem está certa ou errada, não importa agora. Acho que ambas temos
as duas parcelas, e ficaria ainda mais triste se nos afastássemos.
Talvez eu não consiga, aqui no blog, expressar bem com minhas palavras o
quanto sou feliz com meu DQ. Talvez minhas falas em relação aos
desentendimentos que tivemos tenham se sobressaído e hoje, quem parar para ler
não consegue perceber que estamos bem de verdade, que nos completamos, que
somos mais que homem e mulher – somos cúmplices. Talvez, como a Poly sempre
diz, as pessoas não acreditam que é sim possível viver feliz ao lado de um
adicto. Algumas conseguem até ser feliz com ele na ativa, não é o meu caso, mas
muitas conseguem.
Não estou dizendo que minha amiga não acredite que sou feliz com ele, mas
que essa visão talvez possa prevalecer.
Ele errou comigo sim, e muito, não vou passar a mão na cabeça dele, mas isso não quer dizer que erra
sempre. E também não quer dizer que somente ele errou. Eu também cometo erros graves.
Como eu disse no post – Minha Máscaras – tenho uma instabilidade emocional
que às vezes me assombra, crio fantasmas dentro de mim. E, ultimamente, é com
eles que ando me preocupando.
Meu amor segue limpo há 320 dias. Sua frequência nas reuniões ainda está
fora do ideal, mas ele está lutando diariamente por sua sobriedade. Deixei a
recuperação dele por conta DELE. Ainda ontem ele falou que sempre viveu na lama
e que hoje deseja muito construir algo. E está dando certo, ele está bem
consigo mesmo.
Agora é a hora que eu preciso me preocupar com MINHA recuperação
emocional. E é o que estou fazendo.
Falei sobre essas angústias na minha última sessão com a psicóloga e na reunião
do Amor Exigente da semana passada, e tive uns retornos que me ajudaram muito.
Estou lendo um livro do Augusto
Cury chamado “Superando o cárcere da
emoção”. Ele aborda os aprisionamentos emocionais a que nos submetemos e
traça um paralelo com a dependência química, pois os DQs são eternos prisioneiros
de suas emoções.
“O cárcere da emoção é gerado pelo estresse,
ansiedade, dependências e fobias que bloqueiam o prazer de viver e a ansiedade.”
Muito estou me identificando nas colocações dele, e percebo que minhas emoções
ainda estão aprisionadas, por isso tenho tantas dificuldades em superar meus traumas.
Tenho praticado exercícios terapêuticos comigo mesma e acho que terei sucesso.
No livro ele fala que “ninguém pode
ser livre e feliz se for prisioneiro de si mesmo... e que... quando uma pessoa supera sua depressão,
ansiedade ou síndrome do pânico, fica mais inteligente e experiente”.
(Indico a leitura a todos!)
Foi assim quando minha psicóloga me mandou apontar minhas qualidades. No
início foi tenso, mas depois consegui praticar!
Meu amor, com seu jeito leve (e debochado) de levar a vida, acaba me
ajudando sem perceber, pois ele ‘me
obriga’ a não olhar apenas para a luz apagada da árvore. Nem sempre
concordo com as colocações dele, mas reflito a respeito.
Estamos nos divertindo e aprendendo com nossas falhas.
Estamos mais próximos e aprendendo a identificar as limitações de cada
um.
Outro dia fomos convidados pelo jornalismo local para dar uma entrevista
sobre nossa história, pois poderíamos ser exemplos para outras famílias que passaram
ou passam pelo fantasma das drogas. Contudo, eles queriam uma entrevista com
foto e preferimos não nos expor ainda.
Não por temos receio de alguma coisa, ao contrário, tanto eu quanto ele,
somos muito bem resolvidos quanto a esse assunto, e nunca sofremos de ninguém
qualquer atitude preconceituosa, nem mesmo no trabalho dele, onde TODOS sabem tudo
que ele aprontou lá dentro, mas mesmo assim o receberam muito bem. O problema é
expor o seu trabalho e sua chefia aos clientes. Enfim... Achamos que ainda é
cedo.
Quem sabe mais tarde!
As coisas estão caminhando de forma reta.
Suas amizades são outras, graças a Deus. São pessoas saudáveis e que não
irão oferecer-lhe drogas, bebidas e mulheres para se divertir. E, em paralelo, formou-se
o grupo das esposas e namoradas...
Quase todas vivendo a fase da primavera.
Ótimo!
Enfim... Nossa relação está sendo construída em terreno firme.
Enfim... Sou feliz de verdade com ele.
Nascemos um para o outro!
Só por hoje vou me preocupar com minha recuperação para não permitir que
isso atrapalhe minha relação com meu amado...
Só por hoje vou ser feliz e leve...
Beijos a todos...
PS:
Amiga, te amo muito, sempre! Você faz parte da minha história e da minha vida, acredite
nisso! Obrigada por cuidar de mim. bjs
Oi, companheira!
ResponderExcluirNem precisa perguntar se está tudo bem, né? rsrs
Dá pra ver e pra sentir tamanha sua felicidade.
Quanto a sua relação de amizade com esta amiga que comentas a discussão....relaxa! Certamente vocês irão se entender e como são AMIGAS, é lógico que irão ficar bem. Afinal, AMIZADE é algo que não se acaba assim.
Fico feliz quando leio uma postagem como esta. Adoro Augusto Cury e já conheço esta leitura. Realmente é uma excelente indicação.
Desejo que esta harmonia e felicidade seja perpetuada em tua vida, dia após dia.
Abração e bons momentos.
TAMUJUNTU.
isso ai mulher...seja feliz...e pare de aprisionar suas emoções...sinta elas tenha paciência para senti-las, aprender com elas e supera-las...bjuuu
ResponderExcluir