segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Tudo bem de verdade...


Oi pessoal.
Ando sumida, eu sei. Estou postando menos que gostaria, perdoem-me, mas é por causa da correria do dia a dia. (Ufa!)

Muita paz...
Felizes...
Entramos em sintonia de verdade.

Hoje cedo discuti com uma amiga, o que me deixou muito chateada. Ela acha que estou na defensiva quando conversamos, e eu acho que ela está com olhos de julgamento. Quem está certa ou errada, não importa agora. Acho que ambas temos as duas parcelas, e ficaria ainda mais triste se nos afastássemos.

Talvez eu não consiga, aqui no blog, expressar bem com minhas palavras o quanto sou feliz com meu DQ. Talvez minhas falas em relação aos desentendimentos que tivemos tenham se sobressaído e hoje, quem parar para ler não consegue perceber que estamos bem de verdade, que nos completamos, que somos mais que homem e mulher – somos cúmplices. Talvez, como a Poly sempre diz, as pessoas não acreditam que é sim possível viver feliz ao lado de um adicto. Algumas conseguem até ser feliz com ele na ativa, não é o meu caso, mas muitas conseguem.
Não estou dizendo que minha amiga não acredite que sou feliz com ele, mas que essa visão talvez possa prevalecer.

Ele errou comigo sim, e muito, não vou passar a mão na cabeça dele, mas isso não quer dizer que erra sempre. E também não quer dizer que somente ele errou. Eu também cometo erros graves.

Como eu disse no post  – Minha Máscaras –  tenho uma instabilidade emocional que às vezes me assombra, crio fantasmas dentro de mim. E, ultimamente, é com eles que ando me preocupando.
Meu amor segue limpo há 320 dias. Sua frequência nas reuniões ainda está fora do ideal, mas ele está lutando diariamente por sua sobriedade. Deixei a recuperação dele por conta DELE. Ainda ontem ele falou que sempre viveu na lama e que hoje deseja muito construir algo. E está dando certo, ele está bem consigo mesmo.
Agora é a hora que eu preciso me preocupar com MINHA recuperação emocional. E é o que estou fazendo.
Falei sobre essas angústias na minha última sessão com a psicóloga e na reunião do Amor Exigente da semana passada, e tive uns retornos que me ajudaram muito.

Estou lendo um livro do Augusto Cury chamado “Superando o cárcere da emoção”. Ele aborda os aprisionamentos emocionais a que nos submetemos e traça um paralelo com a dependência química, pois os DQs são eternos prisioneiros de suas emoções.

“O cárcere da emoção é gerado pelo estresse, ansiedade, dependências e fobias que bloqueiam o prazer de viver e a ansiedade.”
  
Muito estou me identificando nas colocações dele, e percebo que minhas emoções ainda estão aprisionadas, por isso tenho tantas dificuldades em superar meus traumas. Tenho praticado exercícios terapêuticos comigo mesma e acho que terei sucesso.
No livro ele fala que “ninguém pode ser livre e feliz se for prisioneiro de si mesmo... e que... quando uma pessoa supera sua depressão, ansiedade ou síndrome do pânico, fica mais inteligente e experiente”. (Indico a leitura a todos!)

Foi assim quando minha psicóloga me mandou apontar minhas qualidades. No início foi tenso, mas depois consegui praticar!

Meu amor, com seu jeito leve (e debochado) de levar a vida, acaba me ajudando sem perceber, pois ele ‘me obriga’ a não olhar apenas para a luz apagada da árvore. Nem sempre concordo com as colocações dele, mas reflito a respeito.

Estamos nos divertindo e aprendendo com nossas falhas.
Estamos mais próximos e aprendendo a identificar as limitações de cada um.

Outro dia fomos convidados pelo jornalismo local para dar uma entrevista sobre nossa história, pois poderíamos ser exemplos para outras famílias que passaram ou passam pelo fantasma das drogas. Contudo, eles queriam uma entrevista com foto e preferimos não nos expor ainda.
Não por temos receio de alguma coisa, ao contrário, tanto eu quanto ele, somos muito bem resolvidos quanto a esse assunto, e nunca sofremos de ninguém qualquer atitude preconceituosa, nem mesmo no trabalho dele, onde TODOS sabem tudo que ele aprontou lá dentro, mas mesmo assim o receberam muito bem. O problema é expor o seu trabalho e sua chefia aos clientes. Enfim... Achamos que ainda é cedo.
Quem sabe mais tarde!

As coisas estão caminhando de forma reta.

Suas amizades são outras, graças a Deus. São pessoas saudáveis e que não irão oferecer-lhe drogas, bebidas e mulheres para se divertir. E, em paralelo, formou-se o grupo das esposas e namoradas...
Quase todas vivendo a fase da primavera.
Ótimo!
Enfim... Nossa relação está sendo construída em terreno firme.
Enfim... Sou feliz de verdade com ele.
Nascemos um para o outro!

Só por hoje vou me preocupar com minha recuperação para não permitir que isso atrapalhe minha relação com meu amado...
Só por hoje vou ser feliz e leve...

Beijos a todos...


PS: Amiga, te amo muito, sempre! Você faz parte da minha história e da minha vida, acredite nisso! Obrigada por cuidar de mim. bjs


2 comentários:

  1. Oi, companheira!
    Nem precisa perguntar se está tudo bem, né? rsrs
    Dá pra ver e pra sentir tamanha sua felicidade.
    Quanto a sua relação de amizade com esta amiga que comentas a discussão....relaxa! Certamente vocês irão se entender e como são AMIGAS, é lógico que irão ficar bem. Afinal, AMIZADE é algo que não se acaba assim.
    Fico feliz quando leio uma postagem como esta. Adoro Augusto Cury e já conheço esta leitura. Realmente é uma excelente indicação.
    Desejo que esta harmonia e felicidade seja perpetuada em tua vida, dia após dia.
    Abração e bons momentos.
    TAMUJUNTU.

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  2. isso ai mulher...seja feliz...e pare de aprisionar suas emoções...sinta elas tenha paciência para senti-las, aprender com elas e supera-las...bjuuu

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