segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Semeando a vida

Bom dia, amigas e amigos...

Tudo em paz! Graças a Deus!
A cada dia tenho mais certeza do quanto o nosso amor se fortaleceu depois que superamos as dificuldades provenientes das nossas doenças.
Ele é, e sempre será, o homem da minha vida!

A minha linda primavera chegou e vim deixar para vocês uma linda fábula que escutei outro dia em um dos nossos Seminários de Prevenção às Drogas que estamos realizando pela Secretaria de Educação.


"Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele viajava cinquenta minutos, de ônibus, para ir ao trabalho.
No ponto seguinte ao que o homem subia no ônibus, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar-se numa janela. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.
A cena sempre se repetia. Um dia, o homem reparou a cena e ficou curioso. Certa vez sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:

- Bom dia! Desculpe minha curiosidade, mas o que a senhora está jogando pela janela?

- Bom dia! Respondeu ela, jogo sementes.

- Sementes? Sementes de quê?

- De flor. É que viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada está tão vazia.Eu gostaria de poder viajar vendo flores por todo o caminho… Imagine como seria bom!

- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos… A senhora acha que essas flores nascerão aí, na beira da estrada?

- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sementes se percam, algumas certamente acabam caindo na terra, e com o tempo vão brotar.

- Mesmo assim, demoram para crescer e precisam de água.

- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca nascerão.

Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava ficando meio “caduca”.
O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto: olhou para fora da janela e viu margaridas na beira da estrada, carreiras de hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias… A paisagem estava colorida, perfumada, linda.

O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo, ao que ele respondeu:

- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela.
“Quem diria, as flores brotaram mesmo!” Pensou ele. “Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pôde ver toda essa beleza!”

Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, um garotinho apontava pela janela, entusiasmado:

- Olha mamãe, que lindo, quanta flor pela estrada… Como se chamam aquelas azuis?

Então o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha deveria estar muito feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacote de sementes do bolso."


É isso, minha gente...
Faça sua parte, sem se preocupar.
Acredite sempre que as flores virão, mesmo que demore um pouquinho!
Fiquem com Deus e ótimas 24 horas para todas e todos!

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