quarta-feira, 26 de junho de 2013

A arte de ser feliz

Oi pessoas! Boa noite!

Vim aqui dar um alô rápido, pois já estou com sono!

Estou muito feliz hojre!
Aliás, estou muito feliz e em paz nos últimos dias. Acho que estou me encontrando, finalmente, rsrs.

Ontem fui à reunião do Nar-Anon e comparei meu estado emocional da reunião de duas semana anteriores com aquela que estava acontecendo. Eu estava arrasada e chorei bastante. Naquele dia eu tive a certeza de que se eu não fizesse nada por mim mesma, ninguém mais faria.
Na postagem "Ando mentindo para vocês, perdão...", escrita dias antes, dá para ter uma noção do quanto eu estava transtornada.
Uma amiga chegou a comentar quando saímos da reunião: "Nunca te vi assim...".
E no dia seguinte comecei meu tratamento!

Enfim... Parece que, a partir de uma mistura de desespero e força de vontade, uma luz se acendeu diante de meus caminhos.
Mas friso que estou longe de estar bem e serena, estou apenas em busca do caminho para isso, que na verdade está dentro de mim.

Eu e meu amor estamos bem também, as coisas estão melhorando. Estamos conversando mais, nos reaproximando. Está nas mãos de Deus, e ninguém melhor que Ele para traçar nossos caminhos.
Muitas coisas boas aconteceram em nossas vidas nos últimos dias.
Hoje ele comprou um carro, e está mais empolgado que uma criança que ganhou um brinquedo novo. A cada 5 minutos ele acessa a internet e fica admirando o carro (e juro que não estou exagerando. Inclusive estava olhando agorinha!). Ele está contando os minutos para o dia de buscá-lo.
Esse não é seu o primeiro carro. Na verdade, ele tem carro desde a adolescência, mas é a primeira vez que compra um com seu próprio dinheiro!
E para completar, em breve vamos nos mudar para um apartamento maior.

São muitos motivos para a felicidade!

Estou de férias e dedicando o tempo a mim mesma: ficando a toa, aprendendo a cozinhar, cuidando do meu cabelo, correndo atrás de umas coisas que sempre ficam pendentes, brincando com a nova cachorrinha, fazendo minha terapia e escrevendo meu diário de recuperação, e outras coisitas mais. Só não consegui dormir até tarde ainda, mas vou chegar lá!

Contudo, hoje trabalhei sem reclamar e com toda a empolgação.
É que hoje realizamos nosso I Seminário Estadual de Prevenção às Drogas na Educação.
Foi um sucesso e muito produtivo. Haviam cerca de 300 pessoas, em sua grande maioria, professores ou gestores de Escolas.

Lá, fizemos o lançamento de um site preparado para os professores da Rede Estadual. Chama-se "De cara pra vida". Sintam-se à vontade para visitar. Espero que gostem!

É isso pessoas. Para finalizar, deixo um pequeno texto que encontrei, por acaso, guardado dentro de um caderno velho:

A Arte de Ser Feliz

Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência de seu valor você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez.
Seja paciente. Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mentém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso, o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias...
Conscientize-se de que a verdadeira felicidade está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar.
Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace.
A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que você tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!
 (Autor desconhecido)


Um grande beijo carinhoso.
Bons sonhos e paz!


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Progressos...

Oiii...

Tudo em paz e na tranquilidade por aqui. E dessa vez não estou pregando mentira.
Em relação a nós dois e a nossa linda história de amor, as coisas seguem caminhando naturalmente. Nossa semana foi bem tranquila, nada de discussões. Se for da vontade de Deus e melhor para ambos, vamos conseguir ficar bem, tenho certeza.
Eu o amo demais!

Quanto a mim, estou bem melhor do que imaginei. Aprendendo a me manter serena.
Como eu disse no último post, iniciei um tratamento terapêutico com uma abordagem diferenciada. Não tem nenhuma relação com hipnose ou regressão, mas trabalha com o inconsciente (porém permanecemos conscientes o tempo inteiro). O método tem aprovação da Igreja. Praticamos técnicas de relaxamento e exercícios para buscar no inconsciente situações que nos fizeram adquirir comportamentos que nos levam a um estado avançado de estresse ou que nos causam dor.

Eu já vinha buscando tratar meu desequilíbrio emocional há algum tempo com minha psicóloga (que me acompanhou por oito anos, e que muito me ajudou) e também com o terapeuta que assistiu meu amor na clínica, no caso, direcionando para a codependência. Mas meu estado emocional estava tão abalado que a ansiedade me impedia de ter qualquer progresso.
Sendo assim, pedi muita orientação a Deus e fui buscar por algo que não tivesse relação direta com a dependência química ou a codependência, mas algo que pudesse tratar as feridas da minha alma, sejam elas de qualquer origem, até porque, a DQ só entrou na minha vida há pouco mais de dois anos, contudo, meus fantasmas me assombram desde a infância. Eu queria alguém que não soubesse nada da minha vida, que eu tivesse que começar do zero, alguém que não pensasse que meus problemas emocionais só estão aqui dentro de mim porque convivo com um adicto diariamente.

E então eu fui buscar por minha vida.
E garanto que está sendo o melhor investimento que eu poderia ter feito por mim mesma.
Eu ainda não sei dizer o que mudou ou o que vai mudar em mim, não sei dizer se vou evoluir bem, não sei se já mudei em algo, não estou tentando adivinhar o que vai acontecer daqui há um mês. Ainda estou na fase dos relaxamentos e exercícios para treinar o inconsciente. Não sei explicar o que estou sentindo, só sei que consegui não permitir que a ansiedade me atrapalhasse mais uma vez. E sei que algo está diferente no meu coração. O medo está saindo de mim e dando lugar a fé.

Escrever o Diário de Recuperação do Nar-Anon também está me fazendo um bem danado! Agora só falta escolher uma madrinha.

Estou muito feliz e em paz!

Nessa semana consegui me concentrar em mim mesma como nunca fiz antes.
Foi uma correria desenfreada, pois precisei me desdobrar em curso de culinária, terapias e adestramento da cachorrinha, e para completar, minha outra cachorrinha ficou dodói (senti muito medo que fosse algo grave!). Mas apesar da correria, pela primeira vez TUDO estava voltado para mim, para o meu bem estar e para as minhas vontades. 
E eu só me dei conta disso hoje!
E um sorriso se abriu me meus lábios quando percebi o progresso!
Já estou até pensando em aproveitar as férias para fazer o curso avançado de culinária!

Quanto a ele, está bem também. Trabalhando bastante e aprendendo a dar passos. Ele vai pouco às reuniões e também não está buscando por Deus como deveria, mas eu deixei de me preocupar com isso. Aprendi a entregar.
Mas sei que ele tem cada dia mais consciência das perdas que terá se voltar a ativa ou se optar por escolhas completamente egoístas ou dotadas de vaidade. E ele repete isso com frequência.
Não adianta eu me preocupar.
Eu desejo muito que sejamos "felizes para sempre", mas infelizmente a doença é traiçoeira e eu só posso cuidar de mim!

No mais, tenham um excelente final de semana, com as bençãos de Deus!
Beijos e abraços apertados!


sábado, 15 de junho de 2013

Ando mentindo para vocês, perdão...

Boa noite pessoas...
Boa noite de verdade, independente do que esteja acontecendo com o mundo, desejo uma boa noite para cada um de nós, que buscam por uma recuperação!

Sempre começo meus posts dizendo que "está tudo bem por aqui"...
Mas na verdade não está não... Eu ando mentindo para vocês há tempos!
Risos!!

Quando digo que está tudo bem, é no sentido de que ele está limpo, trabalhando, tornando-se um ser produtivo na sociedade; e eu estou feliz no trabalho e continuo buscando por mim mesma, na certeza de que um dia irei me encontrar.

Mas o fato é que entre a gente, as coisas estão para lá de esquisitas.
No dia 12 de junho, dia dos namorados, completamos um ano de união, mas não comemoramos com a primavera que eu sonhei... Foi um dia de outono...
Na verdade, temos muito mais que um ano juntos, nossa história começou em 2000. Mas colocamos uma pedra no passado e recomeçamos no dia dos namorados. Ele estava internado e me pediu em namoro da forma mais linda que um dia eu poderia sonhar... Saiba exatamente como foi lendo o post "Pergunte de novo..."

Alguns dias sinto como se fôssemos dois estranhos. E isso me causa muita dor, pois tenho medo de termos gastado toda a nossa energia nas fases mais difíceis e nos deixarmos vencer pelas pequenas dificuldades que estamos vivendo agora.

Eu atingi alguns patamares máximos na minha vida:
- na baixa auto-estima;
- no sentimento de solidão;
- na ansiedade;
- no cansaço;
- na insegurança;
- no medo;
- na falta de amor próprio;
- no desequilíbrio emocional;
- nas contradições emocionais;
- na dificuldade de viver por mim mesma;
- e em tudo mais que vocês puderem imaginar...

E como resultado, cheguei a poço mais fundo que já tive conhecimento em toda minha vida.
E o que estou fazendo para mudar isso?
Vamos lá...

Como já disse, estou frequentando o Nar-Anon, e escrevendo meu diário de recuperação. Outro dia eu até partilhei uma das páginas que escrevi. Estou gostando bastante, o grupo é pequeno, mas as pessoas são de muita sabedoria e de muita força. Sinto-me tão bem lá, saio das reuniões sempre com a sensação de que tudo ficará bem. Recebo cada abraço com toda a força do meu coração.
Eu tenho muita necessidade de sentir-me abraçada. Ele funciona como um combustível para mim.
Quando me sinto só, sou dominada por um sentimento de medo gigantesco, e tenho sempre a sensação de que se eu for fortemente abraçada o medo vai embora (e geralmente vai mesmo).

Entrei de férias na última quinta-feira, dia 13 de junho.
Ainda não descansei nenhum tiquinho, mas, pelo menos de uma área da minha vida vou poder me desligar por 30 dias! Ufa! Se eu não parasse agora acho que eu iria pifar de vez.

E é aí que vem a novidade maior... Usarei minhas férias para cuidar de mim mesma, inteiramente...

Comecei um tratamento terapêutico que trabalha com abordagem direta do inconsciente. Antes das terapias, passamos por um longa consulta médica, aprendemos técnicas de relaxamento e positividade. E depois partimos para as terapias propriamente ditas, e o lado espiritual também é trabalhado. Conheço uma pessoa que passou por esse tratamento e ela me falou que a ajudou bastante, mas é preciso estar aberta, claro.

E em paralelo, busquei por um outro profissional, um psicoterapeuta que trabalha numa linha similar.
Ontem tivemos uma consulta de 2h e 30 mim... Foi maravilhoso.
Saí de lá renovada...

Uma das frases dele que mais me incentivou a ter esperanças em mim mesma foi:
"Você carregou nos ombros culpas que não eram suas durante muitos anos, é claro que você não vai se livrar dos seus fantasmas de uma hora para outra."

Antes de dar início a essa fase intensiva de busca por mim mesma, é importante dizer que um dia antes da primeira consulta orei muito a Deus e lhe pedi que não permitisse que minha ansiedade (que está incontrolada) me impedisse de colher bons frutos de ambos os processos. 
Meu coração está completamente aberto para o que vier.
Até tem um medinho me assombrando pelo novo, pelo desconhecido, mas ele veio de forma saudável, como um friozinho na barriga...

Mas além de buscar descobrir quem eu sou, farei algo delicioso por mim... Algo que eu era louca para fazer mas nunca conseguia conciliar horários...
Não vale rir: Vou começar um curso de culinária na próxima segunda-feira!!!
Gente, eu sou um fiasco na cozinha, os dotes culinários não me são nada íntimos... E estou empolgadíssima!

E, para fechar com chave de ouro, adotei outra cachorrinha. Uma fox paulistinha danadinha e miudinha... Sei que foi uma loucura, afinal já temos uma gata e uma cachorra (que eu amo demais da conta, mas que ama mais a minha mãe, rsrs).
A ideia da filhotinha foi com o intuito de desviar meu foco. Minha outra cachorrinha fica muito com minha mãe e a gata é independente... E então, decidi! E ignorei a fala de qualquer pessoa  que me disse que eu era doida!

Uma coisa eu já estou aprendendo a colocar em prática: a minha vontade!

É isso pessoas... As coisas não estão bem na vida conjugal.
Se vai melhorar, eu ainda não sei. Está completamente entregue nas mãos de Deus, e dessa vez, entregue de verdade... Assim como entreguei quando o internei, no início do ano passado.
Eu tenho pedido a Deus que faça o melhor e mais saudável por nós dois.
É claro que eu sonho que dê certo, afinal, eu o amo demais, e escolhi passar minha vida ao lado dele, mas não estou pensando mais nisso. Deixei Deus tomar a decisão...
É mais sereno assim...

Ter uma vida conjugal e ser feliz ao lado de um DQ é perfeitamente possível, principalmente se ele estiver limpo. O único empecilho para isso será se não formos em busca de tratar a nossa codependência.
Ela é tão devastadora quanto a adicção. Portanto, pessoas, cuidem-se.
Não desejo a ninguém a dor e o cansaço que estou sentindo agora. Graças a Deus percebi a tempo que minha vida estava completamente descontrolada e estou buscando voltar ao meu estado de equilíbrio com toda força e fé que existem dentro de mim.

No mais... Fiquem com Deus!
Beijo grande...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Redução de danos? Será?

Oi pessoas,

Serenidade e paz  a todos!

Estou na correria total no trabalho para a finalização dos preparativos para o Seminário Estadual sobre Drogas, que acontecerá no dia 26 de Junho. E no Seminário será lançado um site de apoio aos professores, com sugestões para abordagem do tema em sala de aula. O site está ficando lindo, estou muito orgulhosa. Quando estiver pronto vou divulgar para vocês.

Mas vamos lá, hoje quero abrir um parênteses para falar de um assunto que muito me incomoda, apesar de ser política pública oficial do Ministério da Saúde, e respaldado por uma portaria. Trata-se da tal "Redução de Danos" (RD).

A primeira vez que ouvi falar sobre isso meu bem ainda estava completamente na ativa. Uma pessoa que conheço, que tem um sobrinho com problemas com drogas comentou que o terapeuta que o atendia usava essa dinâmica. Achei um absurdo, mas não busquei maiores informações, eu tinha plena consciência de que isso não existia, e que era loucura daquele "profissional de quinta categoria". Só fui ter conhecimento mesmo depois que comecei a fazer parte do Comitê da Secretaria da Educação e passei a ter contato direto com a Secretaria Estadual sobre Drogas.

Infelizmente não posso, em uma reunião com a Secretaria, simplesmente, levantar uma bandeira e bater o pé dizendo que isso um absurdo. Eu seria destituída do cargo se eu dissesse tudo que penso a respeito, rsrs. (Isso me enfurece, mas...)

Sendo assim, venho expressar para vocês minhas impressões sobre o assunto. Contudo, preciso deixar claro que o que escreverei aqui é uma opinião pessoal, formada em cima do que estudei sobre a DQ e com base no que ouvi nos diversos eventos que participei. Além do acompanhamento que faço com o terapeuta da clínica que meu amado permaneceu internado.

Enfim, vamos lá... 

A RD é uma forma de abordagem diferente. O usuário não é, de imediato, incentivado a interromper o uso de drogas. A RD fala em reduzir os danos provocados pelo uso abusivo! Ela não incentiva o uso (isso é verdade), mas aceita que a droga de escolha seja substituída por uma mais levinha!

É isso mesmo!!
De acordo com os idealizadores, o que vale é incentivar o dependente a cuidar de si sem que a condição para tal seja a interrupção total do uso de drogas. Segundo eles, esta estratégia, por ser tolerante, evita julgamentos morais e preconceituosos sobre o comportamento do usuário, bem como, intervenções autoritárias (???).

Para quem ainda não compreendeu, vou ser mais explícita:
Um usuário de crack, por exemplo, não precisa parar abruptamente o uso de drogas, pois nem sempre ele é capaz disso. Então é sugerido que ele substitua a droga por uma outra que cause danos mais leves!!

Reflita sobre isso por um instante...
...
...

Pessoas, não acreditem nisso.
Qualquer psiquiatra, terapeuta, clínica ou especialista no assunto que trabalhe seriamente sabe que isso não é possível.

Essa "forma inovadora de abordagem" contraria qualquer tipo de tratamento que tenha dado certo. Isso ignora o fato de que a adicção é uma doença progressiva e incurável. Um DQ, a partir do momento que entra em recuperação, tem que se abster de qualquer substância que possa interferir no sistema nervoso central, seja de forma estimulante, depressora ou perturbadora.

Isso contraria a metodologia de NA, que é, comprovadamente, a abordagem de maior sucesso de recuperação, e que já no 1º passo destaca:
"Admitimos que éramos impotentes perante nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis".

Se o DQ é viciado em cocaína, a partir do momento em que ele percebe que perdeu o controle de sua vida, não pode parar de cheirar mas continuar bebendo de vez em quando, mesmo que ele não tenha problemas com o álcool. Isso porque a bebida vai "atiçar" o cérebro dele a buscar por um prazer maior que o álcool proporciona.
A doença é progressiva, ou seja, ele sempre tende a buscar por prazeres maiores e maiores e maiores...

A meu ver, a RD pode funcionar por um curto período, mas certamente ele voltará, em breve, a usar a droga de sua preferência.

Não se permitam cair nessa ilusão. E se essa brilhante ideia surgir de seu adicto, que ainda está na ativa, pode ter certeza de que é manipulação dele para continuar usando.

Como eu mencionei no início, trata-se de uma política pública. E para quem busca por ajuda nos CRAs e CAPS, certamente poderá ouvir a respeito.

Para mim, a RD é penas uma forma de tapar o sol com a peneira. É uma maneia política de se dizer que algo está sendo feito. Lastimo saber que existem profissionais de renomadas Instituições Federais de Ensino Superior que insistem dizer que isso funciona.

Pergunto-me se esse profissional já conviveu de perto com a DQ ou se é apenas um teórico no assunto (isso é comum na educação, pessoas que nunca estiveram numa sala de aula apresentam ideias mirabolantes, ignorando a realidade das escolas). Pergunto-me ainda, se esse profissional tivesse um filho adicto, se ele aceitaria essa forma de tratamento para seu ente.

Reflitam mais um pouco...
...

Um grande beijo a todos e ótimas próximas 24 horas!